Este Site de nossa querida cidade, traduz um sentimento de orgulho para todos nós, pois é uma maravilhosa vitrine para o mundo.
Na época em que eu mais freqüentava Quatá, final dos anos 70 e início dos 80 recordo dos meus bons amigos, cito o Zé Carlos e o João Conde. Não posso me esquecer jamais do Sr. Agostinho Conde, sem dúvidas uma das figuras maiúsculas de nossa Quatá.
Meus tios ainda moram em Quatá, o tio Sérgio Décio Pecchio, tia Lícia, tia Neide ,mãe do Ricardo e do Neno, meus primos, a minha "irmã" Rê. Minha irmã Lygia mora em Ribeirão Preto, mas ela está quase sempre em Quatá.
Meu avô Guido Pecchio, cujo nome é dado ao estádio, foi um dos fundadores da cidade. Meu pai ,José Gonçalves de Oliveira e minha mãe Lydia Pecchio nasceram e se casaram em Quatá. Eu nasci em SP e passei toda a minha infância e parte da juventude em Quatá.
Minha família também fez história em Quatá, acho que dava bem um "... esta é a sua vida...".
Na juventude, joguei futebol no Quatá F.C. como meio de campo, aliás como bem fizeram meus tios Hélio e Sérgio.
Nosso time na época tinha o Ademir, Dráusio, Tião Ferraz, Newton Macedo, Luisão Coimbra, Cebinho, Lúcio, Dalton e tantos outros, e o técnico era o Lelo. Joguei em fase final da carreira do Nestor e do Arlindo. Numa fase logo posterior a minha, este mesmo time em que eu joguei foi vice-campeão amador estadual, a taça está lá...
Meus grandes amigos Berto Roncada, Fuga, Beto, Gilson que também são da família Conde (Conde Gil de Oliveira e são primos de meu pai, que era Oliveira), Paulo de Oliveira, Paulino da Tié e tantos outros, como Sebastião Ferraz, Dráusio Pagianotto, Armando Pelline, Deto Caroni, Marco Nicácio "Pipa", Marquinho, Zé Carlinhos, Daví, João Carlos Araújo (o Bola), muitos moram aqui em SP, mas todos são para mim são inesquecíveis.
As minhas lembranças de juventude de Quatá passam pelo futebol no campinho da estação , hoje uma praça, pelos bailinhos e brincadeiras dançantes do Saci, os bailes em Paraquaçú e Rancharia ,aliás, nem sempre muito "amenos", volta e meia o "pau quebrava"...
A esquina da avenida Rui Barbosa, perto do Valejo, era a casa do meu avô, onde eu sempre passava as férias e encontrava aquela turma boa, na esquina do jardim da igreja. Eu tinha uma Puma conversível amarela e era mesmo um carro de "playboy" na época, uma curtição, tinha espaço para dois, mas entravam uma meia dúzia, tudo amontoado... bons tempos !
Íamos aos bailes em Rancharia e Paraguaçú, claro, depois de ter tomando umas boas cervejas. Quando se tem 20 e poucos anos a perspectiva da vida é outra, é tudo festa.
E nem me fale do Saci, acho que eu daria alguns anos de minha vida que me resta para voltar alguns meses daqueles tempos. Só quem, como nós, já dançou uma seleção dos Beatles tocada pelos Panteras ou esteve num carnaval do Saci (com o o seu Miranda bêbado do lado, é claro...) pode saber do que eu estou falando
... o balneário, o bar do Preto, as serenatas que fazíamos com músicas dos Beatles, Renato e seus Blue Caps e Roberto Carlos ; o pessoal, já meio "chumbado", levava um gravador de pilhas ou ia mesmo no toca-fitas do carro, isto quando o Dr. Marco Pipa não levava um violão desafinado..., as praças e principalmente pelos inesquecíveis carnavais ; tínhamos um bloco fabuloso nos anos 70...
Hoje, as minhas (muitas) visitas ao site significam para mim uma volta a esta magia, ao sonho, a fantasia, as recordações tão maravilhosas do passado. É como respirar o delicioso ar de Quatá, sentir na pele o friozinho gostoso das noites de Julho, ouvir o latido dos cachorros da rua, o sino da igreja no domingo a tarde, o alto-falante do Scale anunciando mais um grande filme no Cine Palazzi, o trem da Sorocabana, ver a chuva fina cair na madrugada, suar sob o forte calor do Sol de Quatá e depois tomar aquela deliciosa água...
Grande Quatá, para sempre em nossos corações !
O grande poeta e escritor russo Tchecov tinha uma frase que dizia : "Se queres ser universal, cante a tua aldeia" e com relação a Quatá, e hoje este site fez isto, usando esta maravilhosa tecnologia da Rede Mundial, a Internet !
Um grande abraço e lembranças para todos os nossos amigos e parentes de nossa Quatá.
Mantenham esta magia viva.
De um quataense ninguém se esquece... e um bom quataense jamais esquece sua cidade.
E que a Grande Força Universal possa continuar abençoando nossa Quatá para sempre !
Do quataense de família, criação e de coração
Paulo Sérgio Pecchio Gonçalves
Junho de 2002